"No início nossa dupla sofreu muito preconceito. Nossa gravadora marcava entrevista nos
programa de televisão e, quando a gente chegava com essa rôpa de Índio, a gente era
discriminado. A gente ia cantá só de tanga e cocar, mas a produção dos programa num permitia
nóis apresentá como Índio. Tinha que pô calça comprida, camisa.. O
Boldrin
num dexô nóis cantá de cocar no programa dele. Tivemo que usá chapéu, senão ele num apresentava
nóis. Como era combinado pela gravadora, nóis tivemo que enguli aquilo. Mas num ficamo
satisfeito, não. Me dói muito lembrá disso! Certa vez, um Professor da USP, depois da gente
fazê um show nosso lá, me perguntô quanto tempo tinha que nóis tava aqui no Brasil. Eu falei
prá ele: 'Moço, nóis num é Índio Americano não, somo Índio Brasilêro. Somo mais Brasilêro
que ocê!' O Brasilêro ainda num deu conta do valor que ele tem. A
TV Cultura
foi a única que nunca prejugô nóis nesse sentido. A
Inezita
e o Moraes Sarmento sempre apoiaro muito a gente. Segundo o JC, um amigo nosso de Ribeirão
Preto-SP, a nossa Música Caipira é pura, sem agrotóxico! E é disso que a nossa gente tá
precisano."
(Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, em entrevista ao Pinho para a
Revista Viola Caipira - Nº. 14).
Filhos de agricultores, Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, filho de Francisco Borges e
Joana Geraldína de Oliveira, nasceu em Monte Aprazível-SP em 25/03/1935; e Roque Pereira Paiva,
o Pajé, filho de Antônio Pereira e Cecília Verdoot, nasceu em Bofete-SP em 22/08/1936 e
faleceu em São Paulo-SP em 05/03/1994.
A informação acima é bastante comum nas biografias de Cacique e Pajé, encontradas em diversos
livros e também na Internet. No entanto, Pedro Lemos, o Pinho, editor da excelente
Revista Viola Caipira,
entrevistou os atuais integrantes da dupla em Março de 2006, em São José do Rio Preto-SP e
novos fatos foram revelados por Antônio Borges.
De acordo com Pinho, "...entre sorrisos e lágrimas de emoção, Cacique falou das dificuldades
passadas e das conquistas da dupla que, no auge do reconhecimento, perdeu o primeiro Pajé,
passando por vários parceiros, até acertar novamente com o Geraldo, o Pajé atual."
Diversas fontes de consulta são praticamente unânimes em afirmar que "...os integrantes da
dupla não são Índios, apesar da indumentária e também do distante parentesco que possuem com a
Tribo dos Caiapós de Rondonópolis-MT."
Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, nasceu realmente no dia 25/03/1935, porém, numa Tribo
às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis-MT. Na entrevista ao Pinho, Cacique
nos conta que "...devido a uma epidemia de febre amarela, eu e o Pajezinho fomo entregue
pelo padre a dois boiadeiro de passage por aquela região. Eles foro na comitiva levano a
boiada e trouxero nóis. Eu fui adotado por Francisco Borges de Alvarenga e o Pajé por Antônio
Verduti Paiva. O Pajé recebeu o nome de Roque Pereira Paiva. Fui registrado em Monte
Aprazível-SP. Nóis regulava na idade, era da mesma tribo mas num era irmão, não. Lá tinha os
Bororó e os Caiapó. Os Bororó ainda sobrô lá, mas os Caiapó acabô mesmo. Nóis fizemo até exame
de sangue prá vê se nóis era irmão (...) só quando tinha meus 9, 10 ano, foi que fiquei sabeno
que eu pertencia à Tribo dos Caiapó e quase que eu voltei prá trás! Mas depois veio a
juventude, na luta de peão, trabalhano na roça, nesse sertão de meu Deus! Com isso num tive
tempo nem de estudá, nem eu nem o finado Pajé."
Antônio e Roque desenvolveram atividades artísticas e utilizaram diversos outros pseudônimos
antes de formar a dupla Cacique e Pajé:
Antônio adotou de início o nome artístico de Peixoto e fez com João Rodrigues,
a dupla "Peixoto e Peixinho". Gravaram na gravadora Centenário um "compacto duplo"
no qual continha a música "Violeiro Franco" (Antônio Borges - Roque Pereira Paiva).
Em seguida, adotou o nome de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A dupla
"Peão Campeiro e Rei do Gado" lançou um LP em 1970 pela gravadora Califórnia,
destacando-se entre outras a música "Arrependida" (Garcia - Zé Matão).
Em 1971, Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata. Pouco tempo depois,
mudou seu nome artístico para Ferreirinha e fez dupla com João Ferreira: a dupla
"João Ferreira e Ferreirinha".
Em 1977, reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque Pereira,
que adotou o nome de Boiadeiro. E, com o pseudônimo de "Índios Caiapó", gravaram um LP
pela Sonora. Era a dupla "Rei do Gado e Boiadeiro - Os Índios Caiapó".
Em entrevista ao Pinho, para a
Revista Viola Caipira,
Cacique também nos conta que "...meu pai tinha uma comitiva, era Violêro e levava a Viola
dentro da bruaca. Todo pôso de boiada - era uns vinte peão - ali eles cantava e dançava catira
em cima dum côro de boi. Era uma festa. E eu fui criado com ele, onde ele ia, eu ia junto. Meu
pai tinha um parcêro chamado Galdino Chagas. Ele que me ensinô a tocá Viola, a afiná Viola. Meu
pai tinha um ciúme danado da Viola dele, então eu tinha que pegá escondido dele. Eu aprendi a
usá a (afinação) 'quatro ponto' que meu pai tocava. Era uma Violinha com cravelha de
pau, de dez traste e corda de carretel. Eu cantava com ele, ajudava ele cantá. Toda tarde ele
desarriava os cavalo, soltava e falava: 'Vamo cantá uma moda?' Era umas moda cumprida...
cada moda era meia hora. Dava até sono. Todo dia era isso (...) Só escondido do meu pai é que eu
afinava e tocava a Viola. Um dia o Galdino passô lá em casa (eu tava com uns 10 anos de idade),
nóis ia prá uma festa na região de Bonifácio, era um Catira onde nóis era os cabecêra, lá. Então
o Galdino falô pro meu pai: 'Ocê tem que sabê: o seu filho toca mais Viola que ocê! E canta
e sabe mais as 10 afinação que eu ensinei prá ele'. Ele duviô e mandô eu pegá a Viola prá
mostrá prá ele. Passei a afinação de 'quatro ponto' prá 'cebolão', toquei e cantei
uma moda com Galdino. Eu olhei e o meu pai tava chorano, rapaz, de alegria ou de... sei lá...
Eu sei que daquele dia em diante, ele nunca mais pegô a Viola: 'A partir de hoje o Violêro
é ocê!' (...) Essas coisa eu nunca comentei com ninguém (...) de falá que eu vim lá da
Tribo, de como eu comecei na Viola...
"
Notável como que, durante tantos anos, a origem indígena da dupla foi negada apesar dos
integrantes originais terem sido legítimos Índios Caiapós. Monte Aprazível-SP não é a
cidade-natal de Cacique e Pajé, mas o local onde eles foram registrados, fato que eles
nunca haviam revelado antes.
E foi no ano de 1978, que nasceu a dupla chamada "Cacique e Pajé, ocasião na qual
gravaram um LP pela Chantecler (hoje Warner Music) com destaque para o Corta-Jaca "Pescador e Catireiro"
(Cacique - Carreirinho) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página).
No mesmo ano, participaram juntamente com
Sérgio Reis
e a Orquestra de Violeiros de Osasco-SP do histórico show promovido por
Tonico e Tinoco
no Teatro Municipal de São Paulo-SP, o qual também deu origem ao livro "Da Beira da Tuia
ao Teatro Municipal". Aliás, foi Tonico e Tinoco que, tendo gostado da dupla, sugeriram o
nome.
Cacique também ficou sabendo que ele era realmente filho do Cacique da Tribo Caiapó, enquanto
que seu Avô Paterno havia sido um Pajé (Curandeiro) na mesma Tribo.
Em 1979, fizeram sucesso com "Caçando e Pescando" (Cacique - Tangará) e "Deixa o Índio em
Paz" (Cacique - Capitão Furtado). E, na década de 1980, lançaram mais 5 LPs, destacando-se,
dentre outras, "Viola no Samba" (Rei do Mar - Cacique), "Poemas das Cordas" (Paulo Gaúcho - Zé
Raimundo), "Cadê o Gato" (Cacique - Pajé) e "As Flores e os Animais" (Paraíso - José Fortuna).
Em 1983, Cacique e Pajé participaram do LP de Taiguara "Canções de Amor e Liberdade" (Gravadora Alvorada LP 2-01-404-013),
interpretando com ele "Voz do Leste" (Taiguara). Disco esse, por sinal, extremamente
emocionante, que foi o primeiro que Taiguara gravou após ter retornado do exílio no Uruguai.
Para nossa felicidade, a Warner relançou o álbum em CD, apesar de não ter reproduzido o
encarte do LP original, o qual é riquíssimo em informações, além de ter as letras das Músicas cifradas para Acompanhamento
em Violão.
O CD, por outro lado, contém as 12 faixas, só que em ordem diferente da ordem em que foram disponibilizadas no LP. Em
compensação, o CD brinda o Apreciador com duas faixas-bonus: "Sol do Tanganica" (Taiguara) e "Volto Prá Vitória" (Taiguara),
gravadas em 1981 (dois anos antes do LP) e com o Acompanhamento da Orquestra Radamés Gnatalli e Camerata Carioca!!!
"Voz do Leste" (Taiguara) foi liberada pelo Conselho Superior de Censura, por unanimidade, no dia 12/05/1983. Vale lembrar
que era o ano da "Abertura Política", que antecedeu a transição política, com o fim do Regime Militar e a Campanha pelas
"Diretas Já"!!!
Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Cacique, Taiguara e Pajé (Roque Pereira Paiva) na contra-capa do LP
"Canções de Amor e Liberdade":
Clique aqui
e ouça essa preciosíssima Gravação de "Voz do Leste" (Taiguara), interpretada pela Dupla "Cacique e Pajé", juntamente com o
Taiguara, num Arquivo Musical postado no
Youtube.
Em 1985, quando do lançamento do 8º LP, com destaque para "Peão Sabido" (Cacique - Nhô Véio),
Pajé (Roque Pereira Paiva) foi vítima de um derrame que o obrigou a se afastar da dupla.
Seguiu-se um período de 3 anos no qual as apresentações continuavam, no entanto, Pajé apenas
"dublava" e mal conseguia cumprimentar o público. Cacique também era ajudado pelo Rocha da
dupla "Rocha e Umuarama", pelo Zé Matão e também pelo Odilon (o mesmo que já formou dupla
com
Tião do Carro),
nas apresentações em que o Pajé não tinha condições de se apresentar.
Em 1993, Cacique também passou mal, com problemas cardíacos e necessitou de cirurgia. Seguiu-se
um periódo de extremas dificuldades, em que ambos os integrantes da dupla foram ajudados pelos
irmãos de sangue (que integravam a dupla "Caiuê e Caiapó"), os quais chegaram a "interpretar"
Cacique e Pajé, já que Cacique chegou a praticamente perder a voz.
Além de "Caiuê e Caiapó", Odilon e Zé Matão também "dublavam" Cacique e Pajé nas apresentações
da dupla. E, nesse período, diversos "Pajés" também cantaram ao lado de Cacique, dentre eles,
Luiz Mariano, Zé Nobre e Pedrinho Tamim, até que Roque Pereira Paiva, o Pajezinho, como é
carinhosamente chamado pelo Cacique, veio a falecer tragicamente, no ano de 1994, após ter
perdido a voz, sofrido dois derrames, além de ter tido braço e perna direitos amputados.
"Pajézinho" deixou a esposa com oito filhos.
Cacique, desiludido, tinha a informação médica de que não mais voltaria a cantar. Nessa ocasião,
Índio Cachoeira
(José Pereira de Souza), que era Músico do Estúdio, também deu uma força e cantou
algum tempo no lugar do Pajé, tendo inclusive gravado dois discos.
Índio Cachoeira
substituiu o Pajé na excelente Dupla, que prosseguiu com o mesmo nome e lançou em 1995 o LP "Com As Melhores Violas Do Brasil" pelo
selo Disco de Ouro (GDOLP 017), com destaque para "Barretos Não Faz Feio" (Cacique - Lourival dos Santos - João Macedo). Esse Disco também contou com a
participação de Mandril no Berrante. Na foto à esquerda, a Dupla "Cacique e Pajé", com o
Índio Cachoeira
no lugar do Pajé.
De acordo com Cacique, na entrevista com Pinho, para a
Revista Viola Caipira,
"... o Pajezinho é que arranjava os 'Pajé' prá mim. Ele ouvia e indicava. Mas, depois
que ele morreu, eu fiquei foi com o
Índio Cachoeira.
O 'Pajé atual' eu já conhecia, ele é meio
primo meu. A mãe dele, Dona Joana (minha mãe se chamava Joana também) é da mesma região da
Tribo em que eu nasci."
Geraldo Aparecido da Silva, filho da Índia Joana Dias Barbosa, nasceu em Itapuí-SP, às margens
do Rio Tietê, no dia 29/07/1943. O esposo de Joana era Boaideiro e também Catireiro e muito
bom Violeiro, de acordo com Geraldo, que passou a ser o Pajé a partir do ano de 1997.
Geraldo já havia feito dupla com João Goiano e integrou também o "Trio Andorinha". E foi numa
apresentação desse trio que nasceu a nova dupla Cacique e Pajé, como a conhecemos nos dias
atuais. Após Geraldo Aparecido ter cantado junto com Antônio Borges, diversas pessoas presentes
abraçaram os dois e disseram que era "... a melhor dupla depois do primeiro Pajé..."
Dentre os presentes, estavam
Pedro Jacob
e também o compositor
Aleixinho.
Antônio Borges e Geraldo Aparecido, a nova dupla "Cacique e Pajé" gravaram então um CD contendo
somente Modas de Viola!! E foram mais 6 CD's e diversos shows que vieram depois!!
Antônio Borges e Geraldo Aparecido mantém-se em plena atividade com o nome "Cacique e Pajé",
lançando novos CD's, dentre os quais, quero destacar "Modão de Viola", com destaque para
"A Mulher do Cachaceiro" (Moacir dos Santos - Tião do Carro), "Travessia do Araguaia" (Dino
Franco - Décio dos Santos), "Vaca Maiada" (José Caetano Erba - Cacique - Nil) e "Inezita a
Pioneira" (Domério de Oliveira - Luis Pingueiro - Cacique), esta última com a participação
especial de
Celia e Celma.
E, na foto à direita, Cacique e Pajé na Sala São Paulo - Estação Júlio Prestes, no dia
14/03/2005, por ocasião da comemoração dos 25 Anos do programa Viola Minha Viola que vai ao ar
aos Sábados à noite e aos Domingos pela manhã pela
TV Cultura
de São Paulo-SP, evento esse que também comemorou os 80 anos da apresentadora
Inezita Barroso.
Essa foto está presente na excelente
Revista Viola Caipira -
Nº. 10 - Março/Abril de 2005. E, por falar nessa excelente revista editada por Pedro Lemos,
o Pinho, em Belo Horizonte-MG, "Cacique e Pajé" deixaram uma bonita mensagem ao Apreciador
da Música Caipira Raiz, em especial, ao Assinante da Revista:
Cacique: "A todos os assinantes da
Revista Viola Caipira,
é com muito amor que eu deixo essa mensage: aqui Deus é Supremo, na Aldeia o Índio fala Tupã.
Graças a Ele um abração do Cacique"
Pajé: "Quem ainda não assinô a
Revista,
procure assiná. Ele é maravilhosa e está cada dia mais conhecida no Brasil. Ela tem divulgado
muitos talentos novos, dado chance a Violeiros que ninguém nunca ouviu falá. Ela é muito
importante para o nosso Meio Caipira. As pessoa precisa conhecê mais a História da Nossa Gente.
Um abraço, até a próxima, se assim o nosso Tupã quisé!"
Na foto abaixo, Ricardinho e Pajé (Geraldo Aparecido da Silva) na Churrascaria Tião Carreiro, no dia 26/03/2008, por ocasião do lançamento do segundo CD de Poemas de autoria de
José Caetano Erba,
declamados por Kleber Oliveira; foto de autoria do Radialista José Francisco ("In Memoriam) (que apresentava junto com Maikel Monteiro o Programa "Brasil Caboclo" nos 630 kHz da
Rádio Paraná Educativa - AM
de Curitiba-PR, no ar todos os Domingos das 07:00 às 09:00 da manhã).
Na foto abaixo, Pajé, o Radialista José Francisco ("In Memoriam) e Ricardinho, no mesmo evento, na Churrascaria Tião Carreiro, no dia 26/03/2008.
Na foto abaixo, também na Churrascaria Tião Carreiro, no dia 26/03/2008, Pajé,
Ramiro Vióla,
Marina Franco (Irmã do Compositor
Dino Franco -
uma das "Irmãs Franco") e o Compositor Ademar Braga; foto de autoria do Radialista José Francisco ("In Memoriam).
Na foto abaixo, Ricardinho, Pajé e Netinha (Esposa de Ricardinho), também no mesmo evento, na Churrascaria Tião Carreiro, no dia 26/03/2008; foto de autoria do Radialista José Francisco ("In Memoriam).
E, na foto abaixo, Ricardinho e Pajé, também na Churrascaria Tião Carreiro, no dia 26/03/2008.
Tive a honra de conhecer pessoalmente o Cacique, no dia 18/01/2011, em Belo Horizonte-MG, por ocasião do
Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira,
que teve lugar no Minas Centro!
Nessa ocasião, a excelente "Dupla de Duas Violas" foi premiada na Categoria "Dupla Masculina"!!! Na foto abaixo, Cacique e Pajé, momentos antes da
premiação, nas dependências do
SESC Venda Nova:
Nas fotos abaixo, Netinha e Ricardinho com a excelente Dupla "Cacique e Pajé":
Na foto abaixo, Pajé, o Radialista
Roldão Bueno
e Ricardinho, na inesquecível noite de 18/01/2011, no Minas Centro! Roldão Bueno foi premiado na Categoria "Programa De Rádio" pelo seu excelente
Programa
Casa de Caboclo,
que vai ao ar aos Sábados, das 13:00 às 14:30, nos 1380 kHz da
Rádio Integração AM
de Toledo-PR!
Na foto abaixo, Gabrielzinho com a Dupla "Cacique e Pajé"! Gabriel Medeiros, o Gabrielzinho (que eu já havia conhecido em 2005 no FESMURP em Pardinho-SP),
recebeu o
Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira,
na Categoria "Violeiro Revelação (Solo)"!
E, na foto abaixo, o Radialista
Roldão Bueno,
ao lado de "Cacique e Pajé",
Zé Mulato e Cassiano
e Ricardinho, na mesma noite inesquecível de 18/01/2011, no auditório do Minas Centro, em Belo Horizonte-MG!
Nessa mesma noite, de volta ao
SESC Venda Nova,
a "Roda de Viola" se extendeu até por volta das 06:00 da manhã, com diversos Violeiros que haviam sido premiados!!! Foi inesquecível!!!
Na manhã de 19/01/2011, da esquerda prá direita, Pajé, Ricardinho e Cacique, na hora de ir embora...
Pajé, Netinha e Cacique:
E foi com profunda tristeza que a Cultura Caipira recebeu a notícia do falecimento do Cacique, por volta das 23:00 do dia 07/03/2019, pouco antes de completar seus 84 anos de idade, vítima de insuficiência cardíaca, após 5 dias internado em São Paulo-SP...
Seu corpo foi velado e sepultado no Cemitério do Jaraguá, próximo à Rodovia Anhangüera, na Capital Paulista...
Cacique, com certeza, foi recebido de Braços Abertos no Oriente Eterno.·., e agora suas belíssimas Modas de Viola, que ele tão bem cantou em Dupla com o Pajé, já fazem parte do Repertório do Grande Coro e da Grande Orquestra Celestial de Violeiros.·., sob a Regência do Grande.·. Arquiteto.·. Do.·. Universo.·. ...
Cacique: Receba de Netinha e Ricardinho essa Singela Homenagem...
Essa viagem pela Música Caipira Raiz continua:
Clique aqui
e pegue o trem, que ele agora irá para Fernandópolis-SP. Conheça essa Dupla Caipira Raiz, cujos
integrantes são Mestre e Contra-Mestre de sua própria Companhia de Reis, composta de 12 pessoas.
Os Radialistas de um modo geral os consideram como "Os Maiores Cantadores de Reis do Brasil".
Conheça um pouquinho da trajetória dessa dupla que é
Quintino e Quirino.